sexta-feira, 30 de julho de 2010

Flying


As borboletas já não moram mais no meu estômago.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Trás de volta pra mim...


Meus sonhos: eu nem sei o que eu fiz com eles...

Devem estar arquivados em algum canto por aqui (...) mas eu não os encontro.

- Cadê esses arquivos que eu não acho?

Como eu pude me esquecer deles?!

O que é uma vida sem objetivos, expectativas, esperança (...)?




Estou perdendo meu tempo aqui:

Vou indo atrás deles, antes que seja tarde demais.

Mas antes, Escute: Eu não quero outros sonhos, quero os meus de volta.




(Agora vá!)


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Somos atores


Mas tudo o que se escreve é uma verdade latente. É que quando quero escrever algo eu invento um sentimento e sinto-o para dar realidade aos meus escritos. É uma espécie de ensaio e, sobre o palco das emoções: o figurino, o cenário vão surgindo e se transfigurando em um espetáculo. Bom ou ruim; quem sabe? Acaba que parte desse sentimento inventado se torna um pouco realidade.



sábado, 17 de julho de 2010

307 part III


Olhando daqui da janela do meu quarto, vejo que vou sentir saudades deste lugar. Lembro-me dos dias em que meus amigos e eu ficávamos nas janelas (cada qual em seu apartamento) conversando até tarde na noite. Chegamos a fazer um telefone feito de copos descartáveis e barbante que ligava de uma janela a outra.

A Talita dormia no quarto que fica de frente ao meu e nós conversávamos como se a diferença de idade entre nós não existisse. É disto que as pessoas precisam: ter um coração mais puro, que chegasse o mais próximo possível do coração de uma criança, dando-lhes a liberdade para brincar com telefones feitos de copos descartáveis e barbante.